> Estava eu no metro a caminho de Campanhã a ler a minha muito esperada 365 enquanto me cruzo com um rasgo de genialidade assim como quem não quer coisa. Ficou em repeat cíclico até agora e ainda não consegui descolar a musica nem do cérebro nem do ouvido. Sempre achei que o que define verdadeiramente arte é a capacidade de reproduzir tudo o que nos rodeia com a sensação de estranheza de quem vê de fora. Transpor-nos a um nível distante e ver o quão estúpido/fascinante é tudo o que nos rodeia. E esta canção fez-me esquecer do metro, dos problemas, das luzes, das cores e do próprio som. Porque fez um clique para mim, um ring-a-bell que fez parar o tempo durante um segundo. Depois tudo pareceu cru e poluido. E depois um colorido publicitário da plasticidade de tudo. Enfim, um momento à Campos.
"mas a vida é isso mesmo, um monte de gente a fazer de conta que se entende e ninguém sabe dizer o que viveu."
http://www.youtube.com/watch?v=s_gFdRfYidM
Ah, e fez-me ir a correr reservar bilhete p/o Festival da Gente Sentada
dezembro 05, 2008
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Se o homemzinho falasse mais alto entendia-se as barbaridades que ele diz! xD mas ainda assim muito bom.
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